Foto: Vinícola Quinta da Neve

A capital dos vinhos de altitude no Brasil

Quando se fala em vinhos de altitude no Brasil, um destino ganha destaque: São Joaquim, na Serra Catarinense. Localizada a mais de 1.300 metros acima do nível do mar, a cidade uniu clima frio, solos únicos e pesquisa científica para transformar sua paisagem em um dos principais terroirs vitivinícolas do país.

Hoje, quem visita São Joaquim não encontra apenas vinhedos produtivos, mas uma história de superação, inovação e excelência que conquistou reconhecimento nacional e internacional.

As origens: pesquisa e coragem pioneira

A jornada começou nos anos 1990, quando a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) iniciou estudos para avaliar a adaptação de uvas finas europeias (Vitis vinifera) ao clima serrano.

As geadas intensas quase interromperam o sonho, mas os resultados surpreenderam: a altitude proporcionava maturação lenta e equilibrada, resultando em vinhos aromáticos, elegantes e com acidez marcante — características muito apreciadas em rótulos de alta gama.

A consolidação: vinícolas e enoturismo

O marco inicial aconteceu em 1999 com a fundação da Quinta da Neve, primeira vinícola de São Joaquim. Poucos anos depois, a imponente Villa Francioni abriu suas portas, tornando-se símbolo de sofisticação e qualidade.

A partir dos anos 2000, outras vinícolas surgiram, como Pericó, Leone di Venezia, Monte Agudo e Suzin, cada uma trazendo identidade própria e reforçando a diversidade da produção local.

Paralelamente, o enoturismo ganhou força. A paisagem serrana, marcada por araucárias e vales gelados, somada à experiência de degustar vinhos premiados, colocou São Joaquim entre os destinos mais charmosos para quem busca experiências completas de gastronomia, cultura e natureza.

O presente: excelência reconhecida

Em 2025, a vitivinicultura de São Joaquim vive um momento de afirmação. Entre os destaques recentes:

  • Vindima de Altitude 2025: reuniu mais de 15 mil visitantes e 20 vinícolas em uma celebração que une colheita, gastronomia e cultura local.
  • Vinícola Suzin: lançou o Super Cabernet Sauvignon Premium, resultado de uma colheita tardia inédita na região.
  • Alto dos Ventos: inaugurou um receptivo turístico moderno, unindo arquitetura, sofisticação e integração com a natureza.
  • Reconhecimento cultural: novas legislações municipais e estaduais incentivam a valorização da vitivinicultura como patrimônio e motor econômico.

Esses movimentos confirmam São Joaquim como referência nacional em vinhos finos de altitude, atraindo cada vez mais turistas, especialistas e apaixonados pelo universo do vinho.

Onde se hospedar para viver essa experiência

Para explorar esse cenário único, é essencial ter uma hospedagem à altura.

A Pousada Maçã Araucária está localizada a apenas 4 km do centro de São Joaquim, em meio à natureza serrana. Com chalés alpinos e cabanas serranas exclusivas, a pousada combina conforto, hospitalidade e localização privilegiada, perfeita para quem deseja unir o aconchego da Serra Catarinense ao charme do enoturismo.

Aqui, cada manhã começa com um café serrano artesanal e cada noite pode terminar com uma taça de vinho junto à lareira — celebrando a evolução da vitivinicultura que tornou São Joaquim inesquecível.

Conclusão

A história da vitivinicultura em São Joaquim é um exemplo de como ciência, tradição e paixão podem transformar uma região. O que começou como um projeto ousado hoje é motivo de orgulho, turismo e reconhecimento.

📍 Se você deseja vivenciar esse universo de perto, entre vinícolas, degustações e paisagens geladas, a Pousada Maçã Araucária é o ponto de partida ideal.

Da altitude à excelência, São Joaquim brinda ao futuro com cada taça servida.